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Tim de Colleen McCullough
Sinopse
Uma história de amor única e inesquecível. Mary Horton tem quarenta e três anos e vive num subúrbio tranquilo, de classe média, na costa australiana. É uma mulher solteira, muito rígida e distante, que conseguiu construir uma vida às suas próprias custas, mas o seu conceito de «vida» não inclui relações pessoais. Sem um namorado nem amigos, Mary não quer deixar ninguém entrar na sua vida solitária. Tim Melville é um trabalhador manual de vinte e cinco anos, com o rosto e o corpo de um deus grego, mas a cabeça de uma criança. Num mundo cruel e inflexível, apesar da sua família maravilhosa, Tim acaba muitas vezes por se deixar levar pelos que se dizem seus amigos e que se aproveitam dele. Tim conhece Mary por acaso, numa manhã de verão, e aquilo que começa por ser um dia de trabalho para ele transforma-se numa relação que vai mudar a vida dos dois.
A minha opinião
Este é um daqueles livros que podem ser estragados por um pequeno detalhe. No caso de Tim o detalhe que o estraga é o último capitulo. É desnecessário, não acrescenta absolutamente nada à história, não é o momento da revelação nem tão pouco é o culminar de todo o livro. É o penúltimo capitulo que é o culminar do livro, que termina a história e que a torna maravilhosa. Pela história até esse dito penúltimo capitulo, teria dado uma classificação de quatro (em cinco) mas assim terei de me ficar pelo três.
Tim é o livro de estreia de Colleen McCullough e, não soubesse eu do sucesso que ela teve de seguida, e teria de dizer que este livro augurava uma carreira brilhante. É um livro duma sensibilidade extrema, que nos mostra que o amor pode e deve existir entre homens e mulheres, independentemente das condições físicas ou psicológicas, ou sejam pessoas normais ou com alguma deficiência. Tim é um livro que nos mostra que as barreiras só existem na nossa mente e que - não obstante as deficiências que se possam ter - merecemos todos ser tratados da mesma forma.
Tim leva-nos a olhar com inocência para os pequenos prazeres da vida. Um banho de mar, um passeio de carro, uma flor...
Um bom livro, sem dúvida alguma e um livro que me deixou com vontade de ler mais desta autora (lá vai a Nathy dizer que ela bem tinha razão...).
(leia aqui as primeiras páginas)
Classificação:
Entretanto...