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Triplo

por Magda L Pais, em 29.03.19

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Triplo de Ken Follett

Editado em 2013 pela Editorial Presença

ISBN: 9789722350334

Lido em 2015

Sinopse

No ano de 1968, Israel esteve por detrás do desaparecimento de 200 toneladas de urânio, material destinado a dotar o Egito da bomba atómica com a ajuda da União Soviética. Contudo nunca se conseguiu determinar como é que um carregamento daquele minério, suficiente para produzir 30 armas nucleares, desapareceu no mar alto sem deixar provas que comprometessem Israel. Follett pegou nesta enigmática ocorrência e criou a partir dela um thriller único, onde um suspense de alta voltagem se combina com factos históricos. 

A minha opinião

Mais uma vez, a história real mistura-se com a ficção. KF pegou num acontecimento histórico – o desaparecimento de 200 toneladas de urânio, provocado por Israel – e romanceou o resto, a forma como tal aconteceu.

Nathaniel é um judeu que sofreu horrores nos campos de concentração. Quando a segunda guerra mundial termina, Nathaniel vai estudar para Oxford, e conhece a mulher do professor Ashford por quem se apaixona. Cortone, um mafioso italiano que deve a sua vida a Nat visita-o na Universidade tendo a oportunidade de conhecer Eila, acabando, ambos, por descobrir que Eila é amante de Yasif Hassan.

Uns anos mais tarde, Nat pertence aos serviços secretos Israelitas e é incumbindo de roubar urânio para que Israel possa construir uma bomba atómica para que fique em pé de igualdade com o Egipto. Ao fazê-lo, acaba por reencontrar Hassan e Rostov, que conheceu em Oxford bem como Suza, a filha de Eila e Ashford.

O roubo do urânio terá de acontecer sem que a Eurotron – a entidade que controla a circulação de urânio na europa – se aperceber mas também sem por a vida de Nat em risco. Será que é possível?

Uma trama bem ao jeito de Follet – espiões de dupla face, espiões rígidos e o amor que tudo vence – ingredientes que, mais uma vez, fazem deste livro uma leitura bastante aprazível, sendo certo que o assalto (não interessa ao quê) é um dos momentos mais intensos e que me obrigou a quase me escaldar ao sol porque não consegui interromper a leitura enquanto o dito não acabou. Quando tal acontece… é porque o livro vale mesmo a pena, mesmo quando o final é previsível.

May we meet again

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