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Tempestade de Guerra - Parte 2

por Magda L Pais, em 24.12.19

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Tempestade de Guerra - Parte 2 de Victoria Aveyard

Rainha Vermelha #5

Editado em 2019 pela Saida de Emergência

ISBN: 9789897731778

Sinopse

No tão aguardado desfecho desta série, qual o poder que vencerá depois de a tempestade de guerra passar?

A traição praticamente destruiu Mare Barrow, e a jovem não olha a meios para derrubar o governo de Norta e retirar a Maven o poder que este detém. Avizinha-se uma longa e dura batalha.

Mas nenhuma guerra pode ser vencida sem ajuda, e Mare vê-se obrigada a aliar-se ao jovem que partiu o seu coração para derrotar aquele que quase a destruiu. Os poderosos aliados Prateados de Cal, juntamente com Mare e a Guarda Escarlate, provam ser uma força imbatível.

Mas Maven é guiado por uma obsessão profunda e fará qualquer coisa para ter Mare de volta, mesmo que isso signifique destruir todos os que se atravessem no seu caminho.

Na segunda parte da conclusão desta extraordinária série, a guerra aproxima-se e tudo aquilo por que Mare lutou está em suspenso.

Será a vitória suficiente para derrubar os Prateados?

A minha opinião

E com este livro termina a série Rainha Vermelha.

Ou não...

Estava convencida que este livro iria encerrar a história de Mare e Cal de uma forma uau como merecia uma série que tanto prometia mas a verdade é que o final deixa demasiadas coisas em aberto, nomeadamente sobre a relação de Mare e Cal e sobre como se entenderam vermelhos e prateados após o fim da guerra.

Não me entendam mal, Rainha Vermelha é uma excelente série de fantasia. Victoria Aveyard criou um mundo dividido pelo sangue e pelas aptidões (ou pela falta de aptidões no caso dos vermelhos) mas, no fim, não conseguiu que a última parte da série prendesse tanto como os outros livros.

De todo o modo, a forma como a história nos é contada, pelas vozes de Iris, Mare, Cal, Evangeline e Maven deixa-nos perceber que nem tudo o que parece é. Ficamos (ou fiquei) com vontade de entender melhor Maven e de conhecer melhor outras personagens que aparentavam ser ricas e interessantes (como Farley, Kilorn ou Ptolemus).

Ainda assim, valeu a pena a leitura, principalmente pelas cenas das batalhas que são épicas!

Classificação: 

(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)

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Tempestade de Guerra

por Magda L Pais, em 07.06.19

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Tempestade de Guerra de Victoria Aveyard

Rainha Vermelha #4

Tradução de Teresa Martins de Carvalho

ISBN: 9789897731587

Editado em 2019 pela Saída de Emergência

Sinopse

Mare Barrow aprendeu rapidamente que para vencer é preciso pagar um preço muito alto. Depois da traição de Cal, que praticamente a destruiu, Mare está determinada a proteger o seu coração e a continuar a lutar com os rebeldes para assegurar a liberdade de Vermelhos e sanguenovos. A jovem fará de tudo para derrubar o governo de Norta - começando pela coroa de Maven. Mas para a guerra que se avizinha é necessário ter aliados poderosos. Conseguirá Mare lutar ao lado dos que a magoaram para assegurar a vitória? Ou será a rapariga-relâmpago silenciada para sempre?

Na primeira parte da conclusão desta extraordinária série, Mare terá de abraçar o seu destino e convocar todo o seu poder. Quem sobreviverá aos testes que se aproximam?

A minha opinião

Este livro é a primeira metade do livro que termina a série Rainha Vermelha. E, contrariamente à minha opinião e a de muita gente, os meus ombros e a minha coluna agradecem a divisão.

Por outro lado, esta divisão ajudou-me a preparar psicologicamente para me despedir de mais uma série fabulosa. 

Tempestade de Guerra, à semelhança dos outros livros da série está narrado a várias vozes. Cada um dos narradores vai partilhando connosco os seus pensamentos, o acontecimentos que os rodeiam, e, acima de tudo, a sua visão da história, tornando mais fácil, para o leitor, perceber toda a dinâmica da história. 

Se, ao longo de todo o livro, se pode confirmar a qualidade da escrita de Victoria Aveyard, a verdade é que a qualidade sobe exponencialmente nas descrições das batalhas. Acho que já o tinha dito antes mas volto a reforçar. A descrição das batalhas é tão real que nos sentimos lá, com toda a insegurança natural dum cenário de guerra.

Agora resta-me esperar (sem desesperar) pela segunda parte para me poder despedir das personagens e encerrar mais uma série da qual fiquei fã.

Uma breve nota final: as capas desta série são simplesmente geniais, provando que, muitas vezes, menos é mais. 

(leia aqui as primeiras páginas)

Classificação: 

(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)

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Entretanto...

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A Jaula do Rei

por Magda L Pais, em 02.10.18

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A Jaula do Rei de Victoria Aveyard

Rainha Vermelha #3

ISBN: 9789897731280

Editado em 2018 pela Saída de Emergência

Sinopse

Quando a faísca da rapariga-relâmpago se apaga, quem ilumina o caminho para a rebelião?

Mare Barrow foi capturada e está impotente sem o seu poder, vivendo atormentada pelos erros do passado. Ela está à mercê do rapaz por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos da sua mãe, fazendo de tudo para manter o controlo de Norta — e de sua prisioneira.

Enquanto Mare tenta aguentar o peso sufocante da Pedra Silenciosa, a Guarda Escarlate organiza-se, deixando de agir nas sombras e preparando-se para a guerra. Entre os guerreiros está Cal, o príncipe exilado, que no meio das dúvidas tem apenas uma certeza: ele não vai descansar enquanto não trouxer Mare de volta.

Sangue vermelho e prateado correrá pelas ruas. A guerra está a chegar…

A minha opinião

Sabem o quanto fiquei irritada com este livro? o quanto me apeteceu pegar nele e atirá-lo pela janela quando cheguei às últimas páginas? Não? pois, foi exactamente isso que me aconteceu ontem quando o terminei. 

Mas calma, a minha irritação teve exclusivamente a ver com o facto de que estava convencida que A Jaula do Rei era o último volume da série Rainha Vermelha e descobri que afinal não é. Ainda por cima o livro termina num impasse que me deixa quase que a roer as unhas enquanto não sai cá em Portugal o próximo. Ou se calhar eu até já sabia disso (o Goodreads dá sempre uma ajuda nestes casos) mas estava tão, mas tão envolvida n'A Jaula do Rei que só me voltei a lembrar naquelas malfadadas últimas páginas quando percebi que tudo ia ficar em suspenso. 

Gosto quando um livro me irrita desta forma e por esta razão (eu sou estranha, que se há-de fazer) porque significa que vou poder continuar a viver no mundo para onde o livro me transporta. Porque significa que o livro me envolveu de tal modo que quero lá voltar e também porque não me sinto ainda preparada para me despedir das personagens. Só não gosto quando o livro termina num impasse tal que temos de ler duas ou três vezes as últimas páginas para termos a certeza que não perdemos pitada (ou vá, na realidade gosto mas não digam a ninguém).

N'A Jaula do Rei Victoria Aveyard mostra toda a sua garra, as suas qualidades de contadora de histórias e de como sabe exactamente como prender um leitor. Os cenários de guerra são descritos de tal modo que quase temos de olhar por cima do ombro para perceber se estamos - ou não - a salvo.

 Para quem gosta de fantasia, Rainha Vermelha, é, sem dúvida, uma série a ler.  

Classificação: 

(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)

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Espada de Vidro

por Magda L Pais, em 29.10.17

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Espada de Vidro de Victoria Aveyard

Rainha Vermelha #2

ISBN: 9789897730818

Editado em 2017 pela Saída de Emergência

Sinopse

“Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar.”

O novo e eletrificante capítulo da série Rainha Vermelha intensifica a luta de Mare Barrow contra a escuridão que cresceu na sua alma…

O sangue de Mare Barrow é vermelho mas a sua capacidade Prateada, o poder de controlar os relâmpagos, transformou-a numa arma que a corte real tenta controlar. A coroa acusa-a de ser uma farsa, mas quando ela foge do príncipe Maven – o amigo que a traiu –, Mare faz uma descoberta surpreendente: ela não é a única da sua espécie.

Perseguida por Maven, Mare parte para descobrir e recrutar outros combatentes Vermelhos e Prateados que se juntem à batalha contra os seus opressores. Mas Mare encontra-se num caminho mortífero, em risco de se tornar exatamente no tipo de monstro que está a tentar derrotar.

Será que ela vai ceder sob o peso das vidas exigidas pela rebelião?

Ou a traição e a deslealdade tê-la-ão endurecido para sempre?

A minha opinião

Ano e meio depois de ler Rainha Vermelha, o primeiro volume desta série (editado em Setembro de 2015) chegou, finalmente, às bancas portuguesas este Espada de Vidro.

Lamento, honestamente, que tenham passado dois anos entre estes dois brilhantes livros e espero, sinceramente, não ter de esperar mais dois anos pelo terceiro volume e mais quatro pelo quarto volume, ainda para mais considerando o ponto de tensão em que acabou este segundo volume (será que fazer uma manifestação à porta da editora resolverá?)

Sabe, quem me acompanha neste blog, que fantasia é o meu género literário favorito. Assim como sabem que deliro com Anne Bishop (amanhã vos conto como foi o dia de ontem, em que tive oportunidade de a ouvir ao vivo e a cores) e sabem também, claro, que qualquer autor de fantasia que eu leia é, sem grande esforço, comparado a Anne Bishop. É mais forte que eu, não o consigo evitar. Mas, de vez em quando, lá encontro alguém que se aproxima, tal como Brandon Sanderson. Victoria Aveyard não é - ainda - Anne Bishop mas, tal como Brandon Sanderson anda lá perto, o que, confesso, me agrada.

Encontramos, neste livro (assim como no anterior) um mundo dividido entre prateados e vermelhos. Duas castas separadas pelo sangue. Os que tem sangue prateado são dotados de capacidades inatas: obrigar os outros a cumprir instruções dadas mentalmente, criar fogo, manobrar aço, ler mentes, ver o futuro... possibilidades imensas de capacidades usadas, acima de tudo, para obrigar os de sangue vermelho, a vergar à vontade dos prateados. Os vermelhos são os servos, os mineiros, os soldados enviados para a morte. Até que surge Mare, uma sangue vermelho com capacidades prateadas. Uma anomalia genética que - a bem dos prateados - terá de ser eliminada. A todo o custo. Mas além de Mare, há mais sangue vermelho com a mesma anomalia. Resta aos prateados - principalmente ao rei, Maven - eliminar Mare e todos os que se unem a ela.

Este livro começa de forma lenta. Talvez fruto de já terem passado 18 meses desde que li o primeiro, havia algumas coisas que não me recordava mas que, aos poucos, me fui lembrando, tornando a leitura mais fluida e mais interessante (vá, na prática, demorei umas 20 ou 25 páginas a retomar o ritmo). Por fim não o queria largar. Senti-me transportada até à prisão, sentei-me com Mare a conversar com Cameron e quase que ofereci um lenço para as lágrimas que Kilorn quis esconder. Victoria Aveyard tem essa facilidade, de nos transformar em personagens dos seus livros, de nos levar a viver o mesmo que elas. Odiamos Mare e Elara com a mesma intensidade de Cal e quase sentimos o toque de Shade.

São livros assim, que nos fazem viver com as personagens, que nos transportam lá para dentro, para a acção, que eu realmente gosto. E depois, as capas. Estas capas são fabulosas, realmente fabulosas.

Por isso... que esperam para os ler? sei lá, ler já?

Classificação:

(este livro foi-me oferecido pela Saída de Emergência em troca duma opinião honesta e sincera)

 

Rainha Vermelha

por Magda L Pais, em 11.02.16

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Rainha Vermelha de Victoria Aveyard

Editado em 2015 pela Saída de Emergência

ISBN: 9789896378486
 
Sinopse
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?
 
A minha opinião
Distopias, um dos géneros literários que aprecio, principalmente quando estão aliados a alguma fantasia (alguma?). Confesso que já tinha olhado para esta capa várias vezes, atraia-me a sua simplicidade e as cores escolhidas. Mas com tantos livros em espera, acabei sempre por não o comprar. Até que a M* falou dele. E vai a Maria e diz-me que está curiosa com este livro. E pronto... lá o comprei. Depois foi curioso que as últimas páginas do Bando de Corvos tinham o primeiro capitulo deste livro. O universo uniu-se para que eu o lesse e eu sou bem mandada.
A sociedade está dividida em duas classes. Os Prateados, seres com o sangue prateado, que se consideram superiores e que têm poderes especiais (conseguem, por exemplo, controlar a água, a energia, a mente...) e os Vermelhos, a plebe, seres com sangue vermelho e que existem apenas para prestar vassalagem aos Prateados e para executar as tarefas perigosas e que os Prateados não querem.
Todos os Vermelhos, quando atingem os dezoito anos e, se não tiverem emprego, são enviados para a Guerra onde, na sua maioria, acabam por morrer. Uma Guerra começada há mais de cem anos e que ninguém sabe se um dia acabará.
Mare, aos dezassete anos, é uma Vermelha que se dedica ao roubo. Não conhece outra vida e sabe que, em fazendo os dezoito anos e como não tem emprego, será enviada para a Guerra tal como os seus irmãos. Só Gisa, a irmã, por ser bordadeira, está salva do cruel destino. Um dia Mare conhece Cal e acaba por ser contratada para servir no Palácio do Rei Prateado onde, por acidente, e em frente a toda a corte, descobre que tem poderes. É uma anomalia, uma Vermelha com poderes e, ainda por cima, superiores aos da maioria dos Prateados.
Para evitar que esta situação seja conhecida, o Rei obriga-a a participar numa charada onde Mare terá de fingir ser o que não é, mesmo que não seja isso que deseja. Aos poucos vai percebendo que, no mundo dos Prateados, os jogos de poder podem ser fatais. Resta-lhe apenas confiar no seu coração, apesar de ser avisada, várias vezes, de que não deve confiar seja em quem for.
Apesar de achar que o fim é um pouco previsível, foi um livro que me agradou bastante. Tem algumas surpresas, claro e outras reviravoltas mas é de leitura bastante agradável e que recomendo a quem gosta de distopias. Aguardemos, agora, a publicação do segundo volume que, espero, esteja para breve.


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