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Sementes do Passado de V.C. Andrews
(Dollanganger #4)
Sinopse
(não encontrei em Português, pelo que vos trago a sinopse inglesa)
The final, haunting novel in the extraordinary story that has enthralled millions!
The horror began with Flowers in the Attic, the terrifying tale of four innocent children locked away from the world by a cruel mother.
The shocking fury continued with Petals on the Wind and If There Be Thorns. Now V.C. Andrews has created the last dark chapter in the strange, chilling tale of passion and peril that has captivated millions of readers around the world.
Cathy and Chris, entwined with the evil that haunts their children, living with the fearful spectre of Foxworth Hall, are awaiting the final, shuddering climax... prisoners of a past they cannot escape.
A minha opinião
Começo a ficar uma expert em leitura em brasileiro. E em ebook. O que não significa que goste, quer duma coisa quer doutra. Masoquista? Não, queria era mesmo conhecer o fim da trama da família Dollanganger. E só isso me fez ler até ao fim, suportando a má escrita, as falhas grosseiras na história (por exemplo, no final do terceiro volume, a fortuna é dividida entre os três filhos de Cathy mas neste quarto volume apenas Bart foi nomeado herdeiro) e a leitura num ecrã de computador em vez de sentir as folhas e de poder cheirar o livro.
Bart continua tão odiável como no volume anterior, mas partilha esse odio com Joel e Melody (a esposa de Jory). Qualquer um dos três merecia umas boas palmadas. Ou serem internados num hospício e deitar fora a chave… Cathy, depois de tudo o que fez (e na idade em que fez) para ter Paul, depois de todas as paixões (lembram-se que vos disse que ela me tinha irritado com aquela sua mania de descobrir, em cada homem, que era ele que sempre tinha amado?) torna-se púdica e tenta, por todos os meios, que Cindy seja uma menina recatada e que nem sequer olhe duas vezes para os rapazes da sua idade.
Irritante!
Mas pronto, o fim compensou. Afinal, tudo está bem quando acaba bem, não é o que dizem? Apesar de parte do final me parecer forçado, de haver mudanças radicais em meia dúzia de páginas, acabei por gostar de toda a trama. A escrita é que, enfim, podia ser bem melhor…
Os Espinhos do Mal de V.C. Andrews
(Dollanganger #3)
Sinopse
Das cinzas do mal, Chris e Cathy construíram um lindo lar para seus esplêndidos filhos…
Jory, de catorze anos, era tão bonito, tão delicado. E Bart possuía uma imaginação tão brilhante para um menino de nove anos.
Então, acenderam-se luzes na casa vizinha abandonada. E em breve a Velha Senhora de Negro passou a observá-los com olhos intrometidos, protegida por seu esquisito e velho mordomo. Logo a mulher de manto negro convidou Bart para tomar sorvete com bolinhos e lhe pediu para tratá-la pro “Vovó”.
E a transformação de Bart começou…
Uma transformação brotada do “livro de segredos” que o esquelético velho mordomo lhe deu… e alimentada pela insinuação de fatos terríveis relativos a seus pais… uma transformação que o levou a cometer atos chocantes de violência, autodestruição e perversidade.
E agora, enquanto o menino estremece no limite entre a sanidade e a loucura, seus pais angustiados, seu irmão impotente, uma velha obcecada e vingativa, e o poderoso mordomo aguardam o clímax de um horror que floriu no sótão muitos anos atrás, em horror cujos espinhos ainda estão molhados de sangue e cujas pontas queimam como fogo…
A minha opinião
É triste quando a única versão que podemos ler dum livro é tão má que ficamos na dúvida se o problema é da escrita da autora, da tradução, de não ser versão oficial ou por ser em brasileiro. Uma mistela de tudo, creio eu, fazendo com que eu apenas o leia porque a história é, de facto, boa e interessante.
Aliás, foi pela história que li o segundo volume, foi pela história que li este terceiro e será também pela história que lerei As Sementes do Passado. Uma história negra, onde a violência psicológica ultrapassa o normal, onde o pior em cada momento é sempre ultrapassado por outro pior.
É pela história que vale realmente o tempo de leitura. Não me atrevo a avaliar a parte escrita pelo atrás exposto.
Se no segundo volume foi o comportamento de Cathy que me irritou um pouco, neste terceiro volume é Bart que me tira do sério. O raio do miudo… umas valentes palmadas no momento certo e metade dos problemas se teriam evitado. Ou um verdadeiro acompanhamento psicológico.
Ao contrário do primeiro e segundo volume que nos é retratado por Cathy, este terceiro é-nos contado pela voz de Jory e Bart, os dois filhos de Cathy, tão diferentes como a água do vinho, permitindo-nos ter um acompanhamento mais próximo do que se passa.
Vale a pena, pela história!
Pétalas ao Vento de V.C. Andrews
(Dollanganger #2)
Sinopse
Eram crianças tão valentes para suportarem tanto sofrimento. Crianças tão espertas para escaparem a tamanho terror!
Para Carrie, Chris e Cathy, o sótão era um horror sombrio que jamais lhes saia da cabeça, mesmo enquanto eles construíam vidas novas e promissoras. Naturalmente, a mãe tinha que fingir que eles não existiam. E a avó estava convencida de que eles traziam o demônio dentro de si. Mas a culpa não era deles, Era? Cathy sabia o que fazer. Agora, tinha os poderes que aprendera da linda mãe. Sabia-o pelo modo como o irmão ainda a desejava, pela maneira como o tutor a tocava, pelo jeito como todos os homens a olhavam.
Ela sabia que chegara a ocasião de colocar em prática seu conhecimento. De mostrar à mãe e à avó que o sofrimento e terror no sótão não podiam ser esquecidos… Mostrar a elas - de uma vez por todas.
A minha opinião
Depois de ter lido Herdeiros do Ódio que a Mula me emprestou – e que me deixou quase sem palavras – tinha de ler a continuação da saga dos miúdos Dollanganger. Na altura lembro-me que li o livro com um misto de horror e de curiosidade mórbida. Não que a escrita seja qualquer coisa de extraordinário (é boa mas falta-lhe qualquer coisa. Ou eu estou a ficar demasiado exigente) mas a história em si, o desenrolar dos acontecimentos e a dúvida: o que está realmente a acontecer fora do quarto?
Pétalas ao Vento responde a quase todas as questões que ficam em aberto no primeiro. O que acontecia fora do sótão, do quarto onde os quatro miúdos viviam, o que a mãe e a avó faziam e, acima de tudo, o destino de todos – mãe, avó e miúdos.
Mas, acima de tudo – e aqui pode haver alguma culpa por ter lido em ebook e numa versão brasileira – a escrita não é nada de extraordinária. Só não digo que a escrita é má porque prefiro dar o benefício da dúvida pela tradução para brasileiro e por não ser uma versão oficial do livro. Ainda assim, e apesar disso, a história continua a prender, a interessar e a vontade de, eu própria, bater em Cathy para que ela deixe de fazer asneiras atrás de asneiras, é constante.
É que, credo, bem sei que a adolescência de Cathy foi complicada – fechada num sótão, ameaçada constantemente pela mãe e pela avó, viu o seu irmão mais novo morrer envenenado pela própria mãe e avó – mas há um limite. Há um limite para os disparates e há um limite para a descoberta “foi ele que sempre amei”. É que, nas 431 páginas que este livro tem, Cathy conclui que “foi ele que sempre amei” em relação a quatro homens diferentes…
Tirando este pequeno detalhe e o facto da escrita ser minimamente aceitável, o livro vale a pena pela história. Por isso não se coíbam e leiam-na.
Herdeiros do Ódio de Virginia C. Andrews
Dollanganger, #1
ISBN: 9789897261442
Reeditado em 2014 pela Quinta Essência
Sinopse
Os quatro filhos da família Dollanganger levavam vidas perfeitas - uma bela mãe, um pai amoroso e dedicado, uma linda casa. De repente, o pai morre num acidente de viação e a mãe fica endividada e não possui qualificações para ganhar a vida e sustentar a família. Assim, decide escrever aos pais - os seus pais milionários, dos quais as crianças nunca tinham ouvido falar.
A mãe fala-lhes dos avós ricos, de como Chris, Cathy e os gémeos irão levar vidas de príncipes e princesas na luxuosa mansão dos avós. As crianças deleitam-se com as perspectivas da nova vida, até descobrirem que existem algumas coisas que a mãe nunca lhes contou. Nunca lhes contou que eram consideradas pelos avós «filhos do demónio» e que nunca deviam ter nascido. Não lhes conta que é obrigada a ocultá-las do avô porque deseja herdar a fortuna dele. Não lhes conta que devem permanecer trancadas numa ala isolada da casa, tendo apenas o sótão escuro e abafado onde brincar. Prometeu-lhes, porém, que seriam apenas alguns dias... Contudo, os dias transformaram-se em meses, os meses em anos. Desesperadamente isolados, aterrorizados pela avó, Chris e Cathy tornam-se tudo um para o outro e para os gémeos. Agarram-se ao amor mútuo como última esperança, única força sólida - uma força quase mais poderosa que a morte. Herdeiros do Ódio é um romance de terror, traição e salvação através do amor.
A minha opinião
E um dia recebo em casa este livro com esta carta:
Fiquei encantada! e tudo porque a Mula se tinha lembrado que lhe tinha dito, na dita conversa, que este livro me parecia bastante interessante. E mais, além disso, ainda me fez a surpresa de o enviar. Fiquei tão feliz que nem imaginam. Sim, porque eu sei que a Mula, tal como eu, é extremamente ciosa dos seus livros e não os empresta a qualquer um! eu era a Uma a quem ela estava a emprestar um livro que a tinha marcado há 12 ou 13 anos. Além disso, caramba, uma carta manuscrita. Há quantos anos não recebia eu uma carta assim? há quanto tempo não recebem uma carta manuscrita?
Adiante, vamos ao que aqui interessa, a minha opinião sobre o livro.
Não é fácil falar sobre este livro. Como mãe, como filha, como pessoa, a pesada história aqui retratada deixou-me, várias vezes, com um nó no estômago que nem imaginam.
A história conta-se em poucas palavras. Um casal feliz, quatro filhos. Ele morre e a mãe fica sem forma de sustentar os seus filhos. A solução: voltar para a casa dos pais de onde foi expulsa. Mas o pai - avó das crianças - não pode sequer sonhar que tem netos. A solução: esconder os quatro filhos num quarto de onde só podiam sair para o sótão e, mesmo assim, em determinadas circunstancias. Nada de saírem à rua, nada de abrirem as janelas. Primeiro por uma noite, depois por mais uns dias... e acabam por ser anos que Chris, Cathy, Cory e Carrie ficam presos naquele quarto, naquele sótão, tendo apenas por companhia os ratos. A avó leva-lhes, todos os dias, de manha, a comida para esse dia. A menos que cometam algum pecado - que pode passar apenas por olharem para ela - e, nesse caso, podem ser chicoteados e não terem qualquer comida.
Como se cresce assim? os gémeos tem 4 anos, Cathy 12, Chris 15 quando são fechados e se tornam tudo uns para outros.
Confesso que li este livro com um misto de horror e de curiosidade mórbida. Não que a escrita seja qualquer coisa de extraordinário (é boa mas falta-lhe qualquer coisa. Ou eu estou a ficar demasiado exigente) mas a história em si, o desenrolar dos acontecimentos e a dúvida: o que está realmente a acontecer fora do quarto?
Mula, adorei realmente este livro! valeu a pena e em breve irei ler a continuação da história. Quero saber como continuam os miúdos Dollanganger e o que acontece à velhaca da mãe e da avó.
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