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Assumo aqui, perante vós, o compromisso: em 2021 retomarei as leituras a um ritmo normal e, com isso, também retomarei as publicações regulares no blog.
Desde que fiquei em teletrabalho não consegui arranjar o tempo que tinha para ler. Mas faz-me falta esse mesmo tempo e terei, de alguma forma, de o reencontrar em 2021.
Mas adiante, deixem-me falar-vos, de forma rápida, destes últimos 4 livros que li:
A Mãe Não Me Deixa Contar de Cathy Glass
A historia do pequeno Reece de sete anos que, em poucas semanas - e depois de retirado dos pais pela protecção de menores - passa por algumas famílias de acolhimento que o devolvem ao sistema. Quando chega a casa de Cathy (a autora), Reece é uma criança caótica e sem regras, que não fala sobre o seu passado. Acompanhamos o esforço da autora para conseguir contrariar a violência intrínseca de Reece de modo a conseguir que Reece comece a ser uma criança o mais normal possível, pondo de parte todo o seu passado.
Tocam-me especialmente estes livros sobre crianças, principalmente quando mostram uns pais que, em vez de defenderem os seus próprios filhos, são os causadores de toda a maldade que cai sobre as crianças. Escapa-me esta incapacidade de amarem e protegerem os seus filhos, acabando por ser terceiros que o fazem.
Não foi uma leitura fácil mas é, sem duvida, uma leitura que vale a pena.
Classificação:
Kingsbridge: O Amanhecer de uma Nova Era de Ken Follett
Ken Follett será sempre Ken Follett e será sempre um dos meus autores favoritos, principalmente quando são romances históricos, em que a realidade se mistura com a ficção. A'os Pilares da Terra e ao Mundo Sem Fim, junta-se agora este livro, todos passados no mesmo local, com séculos de diferença mas sempre, sempre com uma qualidade de escrita, de construção de personagens e de enredo que nos prende, da primeira à última página.
A escrita de Ken Follett transporta-nos, sem darmos conta, numa viagem pelo tempo. Sentimo-nos parte da trama, convivemos com as personagens e com elas sofremos e rimos.
Simplesmente fabuloso!
Classificação:
Dormir Num Mar de Estrelas de Christopher Paolini
Este foi um livro que me deixou com mix feelings.
Por um lado, a escrita e as personagens são do melhor que se pode ler. Por outro, partes do livro são demasiado técnicas e a minha vontade foi saltar essas partes. E, por fim... bem, já vos disse que odeio séries quando não posso ler todos os livros de seguida? e agora, sabe-se lá quando sai o próximo?...
Ainda assim, creio que a qualidade do livro sobrepõe-se, claramente, ao resto.
Classificação:
Imortal de José Rodrigues dos Santos (série Tomás Noronha #10)
JRS não escreve livros. Escreve calhamaços. E, se para muita gente, estes livros se tornam maçudos e cansativos, para mim têm exactamente o efeito contrário. Gosto de os ler pelo que aprendo enquanto me distraio e me divirto.
Imortal pode ser assustador por nos mostrar as vantagens e as desvantagens da inteligência artificial e da sua evolução. Uma distopia no presente, dando-nos conta do que nos pode esperar. Será mesmo esse o futuro?
Classificação:
May we meet again
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