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Um Homem Chamado Ove de Fredrik Bakman
ISBN: 9789722358255
Editado em 2016 pela Editorial Presença
Sinopse
À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se. Mal sabe ele as peripécias em que se vai meter. Um jovem casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a contragosto num lar, e um gato vadio dá-se a conhecer.
Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises. Este livro simultaneamente hilariante e encantador fala-nos de amizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros.
A minha opinião
Este livro poderia ter-me passado despercebido não fosse a Sara me ter recomendado a sua leitura. Em boa hora o fez porque este livro é, de facto, imperdível.
Ove é um rabugento. Perfeccionista, exigente e muito pouco maleável. E só queria morrer para ir ter com a Sonja, a sua mulher, a única pessoa do mundo que o compreendia e que o fazia sorrir (rir não que, para Ove, era desnecessário). Mas
Ove não tem jeitinho ABSOLUTAMENTE NENHUM para morrer!
Ou pelo menos é a opinião que Parvaneh tem (e com razão, diga-se em abono da verdade).
Ove quer morrer porque, sem Sonja, a sua vida não faz sentido. Porque
As pessoas dizem que Ove via o mundo a preto-e-branco. Mas ela era cor. Toda a cor que ele tinha.
(e não é assim o amor verdadeiro?)
Já se passaram seis meses desde que ela faleceu. Mas Ove continua a inspeccionar a casa inteira duas vezes ao dia para verificar os radiadores e certificar-se que ela não subiu a temperatura às escondidas.
Um homem chamado Ove é um livro ternurento e encantador. Mas também nos arranca gargalhadas e sorrisos. Faz-nos pensar nas amizades que perdemos - às vezes por razões que acabamos por esquecer -, nas que ganhamos sem saber bem como (não é, MJ e Maria, na altura em que faz um ano que a Seita do Arroz nasceu?) e nas influências que temos nos outros, sem saber bem como. Na família de sangue e na família de coração.
Mais um autor que desconhecia e que, terminado este livro, descubro que quero ler mais deste autor!
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